1.
É que preciso de arte, você vê?
Preciso dela como preciso de comida (e você bem sabe o quanto preciso de comida…). Preciso de palavras, imagens, cores, de acordes dissonantes e temperos raros. Preciso daquilo que brota sem motivo, e que não serve para nada. Eu me alimento de nadas.
Cultivo em mim uma pequena plantação de inutilidades. Continuar lendo “Cinco poemas para uma noite quente”